Tanatologia é o estudo da morte, mas alguns autores poeticamente chamam essa área como “estudo da vida, com a morte podendo entrar”. Ela explora como encaramos o fim e o impacto disso em nossa existência.
A Tanatologia é área de todos e de ninguém, e todos os seres humanos contribuem pra esse saber, porque todos temos nosso próprio confronto com a morte. De certa forma, somos todos “tanatólogos amadores”.
Confrontar a morte é algo doloroso, mas necessário.
Experiências diretas, em primeira mão, com a morte, hoje em dia são muito raras. A morte não é mais algo que tenhamos familiaridade, pelo menos até o momento em que somos atingidos por ela, seja com a morte de alguém, ou com a nossa própria percepção de finitude.
E já que todos vamos morrer, a morte é um assunto de todos
Quando nos deparamos com certos eventos existenciais, ou “momentos que nos ensinam lições”, é possível aprender e ensinar sobre morte.
Por exemplo, pessoas que passam por múltiplas perdas na família relatam que na primeira experiência não tinham preparo nem conhecimento, e com as perdas seguintes, compreendem melhor seu papel, os processos, os custos, os dilemas e as dificuldades de lidar com a morte, o adoecimento, a burocracia da perda.
Quando passamos a entender a importância das conversas sobre morte, minimizamos as angústias, medo e ignorância a respeito desse tópico.
Abrir espaço para diálogos honestos não apenas nos prepara para lidar com a morte de forma mais compassiva, mas também nos permite encontrar conforto e compreensão em momentos difíceis.
A Tanatologia não é apenas sobre a morte, mas sobre a vida com a consciência de sua finitude.
Compreender sobre morte e luto não só fortalece nossos laços com aqueles que estão sofrendo, mas também transforma a maneira como vivemos nossas vidas.
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