E se a gente aceitasse a morte como parte da vida?

Você já parou para pensar no quanto somos pressionados a ignorar a nossa finitude?

Nascemos com a promessa de uma vida plena, mas somos forçados a acreditar que o sucesso está apenas em fazer, em produzir, em superar. É uma corrida que não admite pausas, muito menos falhas. E a morte? Esse assunto tabu que ninguém quer tocar, mas que está aí, na espreita de cada curva da nossa existência.

Vivemos numa sociedade que rejeita qualquer coisa que destoe da perfeição. Sentir tristeza, luto ou medo é sinal de fraqueza. Nos dizem para sorrir sempre, para aprender com cada dificuldade, para manter o mindset positivo. “Seja forte, resiliente, supere.” Mas o que acontece quando a dor é inevitável? Quando a perda bate à porta? Não há “lição” que dê conta de lidar com a morte, só presença.

A morte é o que nos lembra que somos humanos, que falhamos, que amamos, que sofremos. E é justamente essa impermanência que dá sentido a tudo. Quanto mais tentamos ignorá-la, mais nos afundamos numa sociedade que tem medo de viver de verdade.

E se a gente aceitasse a morte como parte da vida? Se a dor pudesse coexistir com a alegria, sem precisar ser corrigida ou escondida? Viver seria um ato de coragem, não de performance.
Afinal, a morte não nos força a nada, ela só nos lembra o tempo todo de SER.

No meu curso “Falar de morte como se importasse“, abordamos vários dos mediadores que interferem na nossa falta de familiaridade com a morte, inclusive falamos de neoliberalismo, usando bastante a filosofia do Byung-Chul Han como aporte teórico. Considero esse o maior diferencial do conteúdo que desenvolvi. Caso deseje ser meu aluno, te espero!

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Ana Costa

Psicóloga, pesquisadora & professora. Psicologia profunda para uma existência mais criativa, poética e sensível.

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